quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Feliz Ano Novo Denovo!



 
O que traz o Ano Novo de novo
Se os dias são os mesmos
E as pessoas também?
A maior novidade do Ano Novo
É o resgate da crença de dias melhores.
A sensação de que temos um novo capitulo
uma nova página
ou até mesmo um novo parágrafo.

Isso revitaliza o ser humano
Fazendo-o acreditar em sim mesmo e no potencial do próximo.
E assim somam forças.
E Forças unidas movem o mundo.
Daí se começa o ano com tudo.
Daí se faz planos.
Daí se projeta melhor o futuro.

Entretanto essa sensação de Novidade
não pode surgir só a cada fim de ano
mais a cada fim de dia.
Então aproveite essa energia que o Ano Novo traz denovo
E leve com você durante todo esse ano.

Crie suas novidades apartir das rotinas.
E faça da sua rotina sempre uma novidade.
Reinvente seu dia
Reinvente sua vida


Renove seu amor pelas pessoas queridas
Refaça os laços rompidos
Reaprenda
Realce
Renasça .
Ainda há muita vida la fora esperando por cada um de nós
 Eu Acredito: E você?

Que Venha!

O ano passou
E nós ainda restamos
Entre lutas e alegrias
Marchas e derrotas
O ano passou...
Mas ainda restamos
O pó que se eleva do chão nos atingi mas não nos detem.
O vento não nos detem
As adversidades não nos detem
Os desafios não nos detem
O medo nos paralisa
Nos imobiliza
Então que ele se vá com o ano que se retira
Deixando o caminho aberto para o que virá
Ah e muita coisa estar por vir
O ano passou
Mas nós não passamos!
Que venha o novo!
A Noite Velha ficará para trás.
Nós não!
Aguardamos os amanheceres que virão.
E eles virão.
Que venham!

sábado, 26 de dezembro de 2009

Transições


Transito dentro mim
Nesse tráfego de sonhos e desejos
Passo por entre as gentes
Essa gente que me olha sem me ver
Só, o corpo desliza por entre o espaço
Vento, poeira, sons, desabores, rumos, cheiros, amores...
Nos corredores dessa vida
Avenida de meus anseios
Ando descalça para sentir o ritmo das ruas
E não voltar para Casa, vazia desta viagem
Que a Vida me chamou há umas duas décadas atrás.
Triste não é ser mais um na multidão
Mas não ter uma Multidão para mostrar o A Mais.




sábado, 5 de dezembro de 2009

Agora


O Agora me importa muito
O Amanhã não me interessa
O Passado não me alcança, apenas a sua lembrança
O Agora me importa e muito
Agora posso ser eu
Agora posso sonhar
Agora posso mudar o curso da minha vida
Ontem já foi , seguiu seu rumo natural como todos os ontens fazem
e Amanhã, bom o Amanhã não existe.
Eu existo.
O Agora existe
O Ontem é o Agora que um dia existiu
E o Amanhã, nunca será mais que um símbolo da nossa esperança projetada ao acaso.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Revivendo




Tal qual a Fênix:renasço!

De repente esqueço dos meus sonhos
meus medos, anseios e amores
Esqueço o que fui e já fiz
Deixo o fardo do passado longe de mim
Lanço ao solo as histórias que vivi
As que queria viver
E as que nunca viverei.
Pra tomar a minha verdadeira forma
Novos moldes, sabores e linhas.


Me reinventar deste nada pós-tudo
Me refazer deste caos tranquilo
E dali tirar matéria prima para refazer-me.
Renascer dos escombros da voraz felicidade
para as padrarias do vulcão.

Todo o Amor


Que seja o amor
que nos transforme , nos reforme
e faça uma reinvenção das nossas histórias
Que seja o olhar terno
que nos imprima na alma
duas marcas áureas
para jamais esquecer a pureza do sentir.
Que seja o beijo
que libere o amor em nós
e nos aprisione nas frágeis cadeias do infinito,
com todo o amor que há nessa vida

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Primeiros Ensaios de Mulher



Nada mais que uma menina


que a vida chama a viver


nada mais que uma menina


e desde já: mulher


Mulher nas suas feições infantis


Nos seus olhares vagos, serenos, amorosos


Descobrindo-se vida


Sendo vida


Palavra-vida


Eu-vida


E num espaço de tempo


A menina-mulher se cria


Mulher em supremacia


Mulher em suas certezas


Nasce, vive, espia


Mulher-ferina


Tem o mundo aos seus pés.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Às margens de um rio chamado Eu




Olhe
Lá está eu!


Eu fluindo...




Sem saber para onde...
Sem saber desde quando...


Mas estou indo!




Em uma correnteza apelidada por Tempo.


Onde o Tempo não sei se sou eu que sigo


Ou é ele que me segue...





terça-feira, 25 de agosto de 2009

domingo, 9 de agosto de 2009

Entre a Pena e o Papel: Eu


Entre a pena e o papel
Há uma alma que sofre
Que espreme sua vida
Em linhas frágeis e deletaveis

Nestes traços chamados letras
Aprisiono um pedaço de mim
E esse pedaço do meu eu
Viverá um pouco mais
Do que quem as escreveu.

Talvez nem isso aconteça
E as tíbias letras
Em pouco desapareça
Assim como a mão
Que as concebeu.

Mas se for merecedora
De eternizar algo meu
Ao cair a cortina
Deixo duas sentenças:
Amou e viveu!

Onde Estão os Heróis?


Percorra por um momento
Resgatando entre os escombros
A linha turva do teu pensamento
Teu passado aos tombos

Tome-o em mãos esterilizadas
Liberta da decadência humana
Dos algozes juízes das trevas
Trôpegos abismos de lama

Erga acima dos céus
E desvele a tênue divisa
Entre o que valeu a pena
E que se fez justiça.

Contemple. Admire. Enamore-se
Se no caudaloso rio do teu coração
No córrego das tuas veias.
Socorrer o oprimido era tua vocação.

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Falando em Amor


Posso falar de amor
e não ser amor
e mesmo assim
minhas palavras
te convencem que sim
que morro de amor por ti


Depois
descobriras
que o que se falou,
de amor pouco tinha,
e se tinha
era tudo fala.


Acabaras descobrindo
que amar e falar
é o disfarce do engano.
Até que um dia,
enfim,
meus olhos
acabem falando de amor
por mim

sábado, 4 de julho de 2009

Meu Destino


Parto devagarinho
Rumo ao meu destino
Sem qualquer certeza
Mas com toda a esperança





Zarpo bem cedinho
A vagar pelo caminho
E no cascalho do meu peito
vou garimpando o coração





Sinto a força feito onda
A nascer descomunal
mas sem ânimo , vai desfalecida
Morrer no distante litoral





Noutras, tem ambição
Com o orgulho a queimar por dentro
Arrojar-se contra o veleiro
Levando a pique a embarcação





Então, com a alma serena
Determinada rumo ao futuro
Espero o ímpeto da boa correnteza
Levar-me ao porto seguro.

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Um Rio em Mim




"O que chamam de poesia,


em mim é um rio de água constante


que irriga as áridas montanhas


do meu espírito


e torna fecunda


as boas terras do meu coração"


(Karline Batista)

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Só hoje


Hoje nada mais que hoje


quero sentir o gosto do presente


saborear cada virgula da vida


sem preocupação


sem medo, sem drama






Hoje somente hoje


quero acreditar em meus sonhos


e ter um abraço para meu cansaço


ter um amor sem limites todo meu por inteiro




Hoje, sim eu quero hoje


ser feliz sem receio de sorrir


ter tempo para admirar o pôr-do sol


e contemplar o luar


sem pressa,sem rotina.






Hoje , sempre e eternamente hoje


quero me deitar na grama


sentindo a brisa suave de verão


sorrir para flores


olhar o infinito e suas cores


por tudo isso ainda desejo


como vontade última deste dia


adormecer tranquila


com o teu beijo.

Desfecho


Poderei tentar esquecer-te
Assim que aprender a arrancar o coração
E jogá-lo na curva de uma onda morta
que o levasse para a imensidão




Aturdindo meus pensamentos
rabiscando com a razão
te faria versos novos
como alento da solidão




E lançar nos últimos raios
as palavras jamais ditas
pendurando em algum astro
o desfecho de minha desdita





terça-feira, 23 de junho de 2009

Cartas de uma Alma


Posso deixar aqui
as cartas amanhecidas de uma alma?
Que deflagrou com seus sonhos nos vitrais do tempo
e caiu em pedaços pelo espaço


Espalhando suas letras pelo caminho
na esperança teimosa que um dia
o destinário reconheça a caligrafia
e venha afogar-me com seus beijos
em letargia.

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Combinação


Eu
carinho criado por um ser de luz


Você
ternura moldada pela mão do criador


Nós
Conjunto arquitetônico da obra de Deus




Eu
poesia da alma suspirada pelo amor


Você
melodia ensaiada pelo coral dos anjos


Nós
música completa cantada pelo universo

Varanda


Hoje


perdi o brilho que no meu olhar restava


perdi os sonhos e o pesadelo


perdi minhas crenças e meus medos


perdi até o que eu nunca havia de tê-lo




sentei-me na varanda


a descortinar a minha pálida existência


desenhado meus projetos em visões patéticas


sem saber se tudo é fruto da esperaça ou da demência




agora que farei eu da minha jornada?


onde encontrarei guarida para o meu abraço?


em que parede pendurarei meu quadro?


onde reclinarei minha cabeça face ao cansaço?




ahh, que triste varanda a que me sento


tu que se fazia grande aos meus desejos


hoje, solitária e fria


fica a espera de outros beijos.

Últimos Minutos


Olhe bem para mim
Contemples a minha face
Retenha-a em tua retina
Beije-me com ardor
Vibre com este beijo
Deguste-o sem presa
Abraçe-me com paixão
Toca-me o rosto com teu lábio
que eu te faço carinhos mil
Num enlace, nós dois unidos
E de repente, tua mão me sentirá
fugindo da tua
Com meu olhar te pedirei desculpas ,
Mas o amor que tu me destes
Era muito pouco para o que eu te dei
Agora ,meu amante, te liberto.
Vais pelas tuas sendas
Que as minhas eu seguirei.

Ao amor


Creio no amor
não pelas frases prontas
mas pela poesia do improviso
creio em sua nobreza e astúcia
que me faz parar os sentidos
Sim, eu creio no amor


Creio com tudo que sou
e em cada pensamento
Creio na sua alegria
e no seu contentamento
E crendo,ao amor me rendo


Mesmo com seus dias tristes e amenos
Creio no amor e não no momento
Assim sigo, gentil amante
Crendo no amor até o firmamento!

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Guerreiros Vencidos



Minha dor
Não é pelos homens abatidos
Mas pelos homens que se deixaram abater
A sombra do desanimo usurpa a estrela que trazem ao peito.
Triste legado que a alma humana encontra sobre a terra
E pouco a pouco, sucumbem ao peso da desilusão.
Minha dor está atrelada aos que perderam a fé na humanidade
Quem não viu os dias em tons alegres ao menos uma vez,
Mas viveu atento a estreita linha cinza que contornava seus dias.
Ah, pobres mortais que passaram pela vida.
Mas não deixaram à vida passar por eles
Negaram entrada aos raios da esperança
E amargaram duros dias em busca de luz.
Desnorteados, buscaram outros Suis.
Esfaimados, comeram seus sonhos.
Sedentos, beberam suas lágrimas em taças de argila.E um suspiro de gozo os levou ao túmulo.

domingo, 12 de abril de 2009

Magna Charta


Nada que venha de fora
Tem poder sobre mim
Se eu não lhe der o poder



Eu sou minha fortaleza
Guardiã eterna da minha vida
Enquanto não viver na eternidade



Tenho todas as armas contra todos
E todos que se armam contra mim
Cairão em suas próprias armadilhas



Posso ser atingida e parecer vencida
Mas tenho vocação a Fênix
Me reivento das cinzas


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