segunda-feira, 25 de junho de 2012

Morre-se de amor?



Não se morre de amor
Nem de amor se fartará
A alma retém o que a interessa
A alma desata o que a separa
Não se morre de amor
Vive-se dele
Funde-se a ele
Existe-se nele.
(Karline Batista)

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Poema Abrasileirado*




Autoria: Karline Batista

 Piano à beira do abismo
É niilismo, é niilismo.
Tecla a tecla, ouço um gemido.
Sol ferido, sol ferido.

Tamoio, Tamoio
Me traz um cocar
Maloio, maloio
Carnaúba, caju e cajá.

Vitrola tocando tango
Eu sambo, eu sambo.
Cantilena to be or not to be
Sou mais tupi, sou mais tupi.

Crioulo, crioulo
Me ensina a gingar
Vernáculo, vernáculo
Luso-afro-tupinambá.



* 3° Lugar no Prêmio Literário Legislativo em Caçapava do Sul (RS)

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