sábado, 4 de julho de 2009

Meu Destino


Parto devagarinho
Rumo ao meu destino
Sem qualquer certeza
Mas com toda a esperança





Zarpo bem cedinho
A vagar pelo caminho
E no cascalho do meu peito
vou garimpando o coração





Sinto a força feito onda
A nascer descomunal
mas sem ânimo , vai desfalecida
Morrer no distante litoral





Noutras, tem ambição
Com o orgulho a queimar por dentro
Arrojar-se contra o veleiro
Levando a pique a embarcação





Então, com a alma serena
Determinada rumo ao futuro
Espero o ímpeto da boa correnteza
Levar-me ao porto seguro.

Um comentário:

  1. Um poema é infalível. foi isso que senti quando li este versos.

    Se quiser retibuir a visita pode me encontrar no lenitivocultural.blogspot.com

    Ternura sempre, Razek

    ResponderExcluir