Se passo em festa
Se passo em falso
Tudo é antídoto
Tudo é veneno
Teu riso é rum
De fruta amarga
Que me embriaga
Algoz sereno.
O medo já mora ao lado
Do meu lado de dentro
Já não choro.Já não desmaio
Tudo é torto, tédio e tenso.
E em surdina vivo
A sobrevida do tempo
Carrego as malas.
Teu riso vem e se declara
Medonho, lírico e bento.
Karline Batista
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