Não vi nada de novo
O mesmo cego
Guiando um povo mouco.
Quem têm boca, vai à rua
Ser locutor de loja
Ou gritar pra lua.
Escravos cansados de caxangá
Foram alforriados
E agora fazem lê-pê-ti-pê-tá
Na vida tudo passa
Passa, passa,passa
Eita ferro bom de brasa!
Karline Batista